Prefeitura anuncia para 1º de maio início do funcionamento do hospital de campanha no Riocentro

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, anunciou nesta sexta-feira, 24/04, que em 1º de maio o hospital de campanha da Prefeitura, no Riocentro, começará a funcionar e receber os pacientes infectados pelo novo coronavírus. A unidade foi construída para a emergência da pandemia e tem 100 leitos de UTI e mais 400 de clínica médica em um total de 500 leitos disponíveis exclusivamente para tratamento de pessoas com a Covid-19.

Para o hospital de campanha funcionar, falta receber parte do conjunto de equipamentos comprados, além de completar a contratação do quadro de profissionais de saúde necessários.

Sobre os equipamentos, Crivella disse:

– Um voo da Vale vai trazer da China na semana que vem 200 respiradores e 40 monitores. E em mais voos que a Prefeitura está tratando deverão chegar mais 300 respiradores, 70 carrinhos de anestesia, 400 monitores e um milhão de EPIs, entre máscaras e outros itens de proteção para os profissionais dos nossos hospitais.

E quanto aos profissionais necessários? O prefeito declarou que está em conversas com prefeitos de outras cidades e até governadores de estados menos impactados pela doença para trazer ao Rio de Janeiro os médicos necessários ao cuidado dos pacientes.A Prefeitura oferecerá a esses profissionais a estadia em hotéis e o pagamento necessário aos seus serviços enquanto estiverem trabalhando no hospital de campanha.A RioSaúde, empresa municipal de saúde responsável pela gestão do hospital de campanha, está oferecendo duas mil vagas na unidade, sendo 463 para médicos.

Nova ação judicial para obter os 80 respiradores comprados em São Paulo Crivella esteve reunido durante a manhã com os gestores da Saúde municipal e informou que a Prefeitura está recorrendo mais uma vez à Justiça para obter o arresto dos equipamentos.

– Os respiradores são o grande desafio. Ontem (23/04), nossa equipe foi a São Paulo para pegar os 80 respiradores comprados, mas a nossa liminar dava apenas o direito deles entregarem. Não tínhamos uma decisão de arresto. Estamos tentando ela hoje para podermos pegar esses equipamentos fundamentais para o trato dos pacientes com o vírus – afirmou o prefeito.

Fonte: Prefeitura do Rio

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