A proposta do Ministério do Trabalho e Emprego de extinguir o saque-aniversário do FGTS e criar uma nova possibilidade de crédito consignado gera divergências entre trabalhadores.
O recepcionista Daniel Lucas acha a medida positiva.
Já o professor Lucas Evangelista teme prejuízo com o fim do saque-aniversário.
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou, nessa quinta-feira (12), que governo enviará proposta ao Congresso Nacional para transformar o saque-aniversário em empréstimo consignado com juros baixos.
A proposta prevê o uso do FGTS como garantia para obtenção de crédito.
A modalidade de saque-aniversário foi criada em 2020 e permite que o trabalhador saque, anualmente, no mês do seu aniversário, parte do saldo das contas ativas e inativas.
No ano passado, o patrimônio do FGTS alcançou R$ 704 bilhões. A Caixa, administradora do fundo, liberou R$ 142 bilhões em saques para os trabalhadores. O saque-aniversário representou 26% deste total.
Dos R$ 38 bilhões do saque-aniversário em 2023, cerca de R$ 15 bilhões foram pagos aos trabalhadores, enquanto R$ 23 bilhões foram destinadas aos bancos como garantia a empréstimos.
Para o ministro Luís Marinho, a missão é resgatar o FGTS como proteção do trabalhador e que o fundo priorize investimentos para habitação e infraestrutura.
Fonte: Agência Brasil / Foto: Joédson Alves (Agência Brasil)